Há para quase tudo um partir e um chegar. Se preferirem... um início e um fim.. Uns assistem à chegada do vôo da TAP para depois iniciarem eles próprios a viagem e mais tarde, num aeroporto diferente a uma hora diferente, serem eles a chegar estando outros a assistir.
Assim é também a morte. Uns vêem-na passar à frente, outros vêem-na chegar. Mas geralmente, quando há uma partida de alguém, há sempre uma chegada de alguém.
Com a música.. Houve o momento em que partimos no primeiro compasso do Kyrie, no concerto fantástico de sábado último, e houve o momento em que chegamos, no último compasso do Benedictus.
E ao iniciar a viagem, seja ela qual for, há sempre a possibilidade de não a terminar. Ou então, mesmo que não se dê por ela.. Fazer uma chegada arriscada, como perdermo-nos a meio de uma partitura, ou acontecer algo que nos perturbe o caminho traçado. E aí.. aí pode sempre haver lugar a uma data de fumo de uma barafunda de pensamentos.. como esta...
Será que alguém reparou que ali a sua vida estava "mais ou menos" de lado? Ou que alguém se sentiu perdido, a pensar no que fazer quando chegar? (Eu sei que a aterragem foi segura atenção)
Enfim.. Duas imagens de aviões que no entanto.. (penso eu) podem dar tanto que pensar..
Até..
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1 comentário:
Jovem, tu és deprimente lol, então um tipo vai ver os aviões a fazer autenticas provas de esforço e tu falas em mortes, tens cá uma originalidade, ainda bem que não a aplicas na Transportes em Movimento, batia-te já.
Sem brincadeiras, abraços e boas fotos, ah tenho de te por a mexer no Photoshop para pores fotos decentes xd.
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